A PAISAGEM COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CRÍTICO / CRITICAL THINKING AND LANDSCAPE

Abstract

Nunca na história humana a velocidade da mudança foi tão rápida; incerteza e imprevisibilidade em futuros contextos profissionais e sociais estão se tornando menos claras. A educação está em uma encruzilhada, no que diz respeito às propostas de aprendizagem, o que pode permitir que os alunos vivam em um contexto volátil permanente. Para isso, as organizações educacionais mundiais insistem na necessidade de que o aprendizado não se concentre apenas no domínio cognitivo, mas inclua habilidades sociais e faça uma declaração clara no pensamento crítico e na criatividade. Mesmo diante da imprevisibilidade, sabemos que mais ou menos transformada, a paisagem é um recurso sempre presente. Propomos sua observação, a fim de estimular o pensamento crítico em crianças e jovens. A atitude em relação à realidade deve ser questionadora e proativa; desse modo, confrontar a criança com a paisagem, perguntar coisas a respeito e propor intervenções no espaço, não apenas desenvolve aspectos geográficos, mas também uma postura crítica. Também apresentamos alguns dados sobre uma experiência realizada em jardins de infância que enfatizam e reforçam a assertividade e o potencial didático da paisagem para a formação integral das crianças.

Never in human history has the velocity of change been so fast; uncertainty and unpredictability in future professional and social contexts are becoming clear. Education is at a crossroad in which teachers have to enable students to live in a permanent volatile context. World educational organizations insist on the need that learning should not focus only on the cognitive domain, but should include soft skills and make a clear statement in critical thinking. Even in the face of unpredictability, we know that more or less transformed, the landscape is an ever-present resource. We propose its observation in order to stimulate critical thinking in children. The attitude towards reality must be questioning and proactive; confronting children with the landscape, asking things about it and proposing interventions develops a critical posture. We also present some data about an experience carried out in kindergartens that emphasize the assertiveness and didactic potential of the landscape.

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