THE CONTRIBUTION OF TACTILE SYMBOLS FOR THE COMMUNICATION OF CHILDREN WITH MULTIPLE SENSORY DISABILITY

Flavia Daniela Dos Santos Moreira

Abstract


This paper aims to present orientations and alternative forms of education based on strategies that favor the communication of students with multiple sensory disabilities, especially those with visual impairment associated with other impairments, from the use of tactile symbols and from alternative and extended communication. There are several resources that are used to promote the communication of these people, but here he has chosen to present the Alternative and Expanded Communication and the Tactile Symbols, in order to answer the following question: can alternative communication and tactile symbols favor the communication of these students? Language can be an inclusive factor and its lack can lead to exclusion, because when a person can not understand what others are saying or making themselves understood by others, it is no longer included in the various social situations. In this way, it was concluded that it is convenient to devise strategies, adapt resources of alternative communication and turn them into alternative communication resources with tactile symbols, to favor the language and autonomy of these students. And that alternative communication and tactile symbols are effective resources to favor the communication of those who do not communicate functionally.

 

A CONTRIBUIÇÃO DOS SÍMBOLOS TÁTEIS PARA A COMUNICAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA SENSORIAL

Este artigo tem como objetivo apresentar orientações e formas alternativas de educação baseadas em estratégias que favoreçam a comunicação de alunos com múltiplas deficiências sensoriais, especialmente aqueles com deficiência visual associada a outros comprometimentos, a partir do uso de símbolos táteis e da comunicação alternativa e ampliada. Existem vários recursos que são usados para promover a comunicação dessas pessoas, mas aqui nós escolhemos apresentar a Comunicação Alternativa e Ampliada e os Símbolos Táteis, para responder à seguinte questão: a comunicação alternativa com os símbolos táteis pode favorecer a comunicação desses alunos? A linguagem pode ser um fator inclusivo e sua falta pode levar à exclusão, porque quando uma pessoa não consegue entender o que os outros estão dizendo ou se fazer entender para os outros, ela deixa de ser incluída nas diversas situações sociais. Dessa forma, concluiu-se que é conveniente elaborar estratégias, adaptar recursos de comunicação alternativa e transformá-los em recursos alternativos de comunicação com símbolos táteis, para favorecer a linguagem e a autonomia desses alunos. E que a comunicação alternativa e os símbolos táteis são recursos eficazes para favorecer a comunicação daqueles que não se comunicam funcionalmente.

 

Article visualizations:

Hit counter

DOI

Keywords


multiple sensory deficiency, alternative communication and tactile symbols

Full Text:

PDF

References


Bersch, R. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre, RS: Assistiva/Tecnologia e Educação, 2017.

Bondy, A. S.; Frost, L. A. The picture exchange communication system. Focus on autistic behavior, v. 9, n. 3, p. 1-19, 1994.

Bortagarai, F.; Ramos, A. P. A Comunicação Suplementar e/ou alternativa na sessão de fisioterapia. Revista CEFAC, São Paulo, v. 15,n. 3, p. 561-571, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid. Acessado em 23 de março de 2017.

Brady, N. C. at. al. Communication Services and Supports for Individuals with Severe Disabilities: Guidance for Assessment and Intervention. NCBI, Author Manuscript, v. 2, n. 121, março de 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4770561/. Acessado em 01 de março de 2017.

Brasil. Declaração de Salamanca e Linha de Ação Sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acessado em: 24 de março de 2017.

_______. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas – Tecnologia Assistiva. Brasília, DF: Corde, 2009.

Cambruzzi, R. C. S.; Costa, M. P. R. Análise dos níveis de comunicação do aluno com surdocegueira. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 15, n. 2, p. 249-268, dezembro de 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389. Acessado em: 20 de março de 2017.

Chen, D.; Downing, J.; Rodriguez-Gil, G. Tactile Strategies for children who are deaf-blind: considerations and concerns from Project SALUTE. Deaf-Blind Perspectives, n.8, v. 2, p. 1-6, 2001.

Dijk, J. V. The Saint-Michielsgestel Approach to diagnosis and education of multisensory impaired persons. Sensory impairment with multi-handicap. National Center on Deaf-Blindness, august 8, 1989. Disponível em: https://nationaldb.org/library/page/1966. Acessado em: 20 de março de 2017.

Downing, J. E.; Falvey, M. A. The importance of teaching communication skills. In: Downing, J. E.; Hanreddy, A.; Peckham-Hardin, K. D. Teaching communication skills to students with severe disabilities. 3 ed. Paulh Brookes Publishing: Baltimore, London, Sydney, 2015. Disponível em: http://archive.brookespublishing.com/documents/assessing-communication-skills-downing.pdf. Acessado em 01 de março de 2017.

Ferreira, A. B. H. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Coord.: Ferreira, M. B. 8 ed. Curitiba: Positivo, 2010.

Gasparetto, M.E.R.F. et al. Uso de recursos de tecnologia assistiva na educação municipal, estadual e federal tecnológica. In: BRASIL. Subsecretaria nacional de promoção dos direitos da pessoa com deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. (Org.). Tecnologia Assistiva, Brasília: CORDE, 2009.

Godói, A. M. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem: deficiência múltipla. 4ª ed. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

Hagood, L. Communication: A Guide for Teaching Students with Visual and Multiple Impairments. Austin, TX: TSBVI, 1997.

Johnson, R. M. Guia dos símbolos de comunicação pictórica. Trad.: Mantovani, G.; Tonolli, J. C. Porto Alegre: Clik, 1998.

Ladeira, F.; Amaral, I. Alunos com multideficiência nas escolas do ensino regular. Coleção Apoios Educativos, n. 4. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica, 1999. Disponível em: http://biblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/docs/Alunos_mult.pdf. Acessado em: 24 de março de 2017.

Ke, X.; Liu, J. Intellectual disability. In: Rey JM ed., IACAPAP e-Textbook of Child and Adolescent Mental Health. Genebra: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Profession: 2012. Disponível em: http://iacapap.org/wp-content/uploads. Acessado em: 23 de março de 2017.

Li, M. et. al. Risk factors of cerebral palsy during the perinatal period. Scientific Research and Essays, vol. 6, n.13, p. 2724-2728, 2011. Disponível em: http://www.academicjournals.org/article. Acessado em 23 de março de 2017.

Lund, S. K.; Troha, J. M. Teaching young people who are blind and have autism to make requests using a variation on the Picture Exchange Communication System with tactile symbols: A preliminary investigation. Journal of Autism and Developmental Disorders, v. 38, n. 4, p. 719-730, 2008.

Maia, S. R.; Araóz, S. M. M.; IKONOMIDIS, V. M. (orgs.). Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial: sugestões de recursos acessíveis e estratégias de ensino. São Paulo: Grupo

Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial, 2010.

Manzini, E; Deliberato, D. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação de pessoas com deficiência física – recursos de comunicação alternativa. Brasília: MEC/SEESP, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/. Acessado em 23 de março de 2017.

Millar, D. C.; Light, J. C.; Schlosser, R. W. The impact of augmentative and alternative communication intervention on the speech production of individuals with developmental disabilities: A research review. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, v. 49, n. 2, p. 248-264, 2006.

Mirenda, P. Augmentative and alternative communication. Encyclopedia of Autism Spectrum Disorders, p. 328-333, 2013. Disponível em: https://link.springer.com/referenceworkentry/10.1007/978. Acessado em: 09 de março de 2017.

Monte, F. R. F.; Santos, I. B. Saberes e práticas da inclusão - dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

Murray-Branch, J.; Bailey, B. R.; Poff, Lisa E. Textures as commucation symbols. Indiana State University: Blumberg Center for Interdisciplinary/Studies in Special Education, 1998.

Nobre, M. I. R. S. et al. Múltipla deficiência e baixa visão. Revista de Neurociências, v.3, n.6, p.111-113, 1998.

Nunes, C. Aprendizagem activa na criança com multideficiência. Guia para educadores. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica, 2001(a).

__________. Crianças e jovens com multideficiência e surdocegueira: contributos para o sistema educativo – Relatório: apoios educativos. NOEEE: Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica, 2002(b). Disponível em: http://appdae.net/documentos/manuais/criancas_e_jovens. Acessado em: 23 de março de 2017.

__________. (org). Alunos com multideficiência e surdocegueira congênita: organização da resposta educativa. Direção geral de organização e desenvolvimento curricular. Portugal: Ministério da Educação, 2008(c).

Nunes, D. R. P; Santos, L B. Mesclando práticas em Comunicação Alternativa: caso de uma criança com autismo. Psicologia Escolar Educacional, Maringá, v. 19, n. 1, p. 59-69, Abril de 2015. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572015000100059&lng=en&nrm=iso. Acessado em: 09 de Março de 2017.

Nunes, L. R. O. P. (org.). Favorecendo o desenvolvimento da comunicação em crianças e jovens com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro: Dunya, 2003.

Orelove, F. P.; Sobsey, D. R. N. Educating Children with Multiple Disabilities: a Transdisciplinary Approach. Baltimore: Paul Brooks Publishing Co, 1991.

Pelosi, M. B. Pesquisas em comunicação alternativa no Brasil: participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. In: Nunes, L. R. O; Pelosi, M. B; Walter, C. C. F. Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marília: ABPEE, 2011.

____________. Comunicação alternativa para pessoas com deficiência múltipla. In: Nunes, L. R. O. P.; Suplino, M.; Walter, C. C. F. Ensaios sobre autismo e deficiência múltipla. Marília: ABPEE/Marquezine e Manzini, 2013.

Pletsch, M. D. Deficiência múltipla: formação de professores e processos de ensino-aprendizagem. Cadernos de Pesquisa: Fundação Carlos Chagas, v. 45, n. 155, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v45n155/1980-5314-cp-45-155-00012.pdf. Acessado em 23 de janeiro de 2018.

Rodrigues, P. R.; Alves, L. R. G. Tecnologia assistiva – uma revisão do tema. Holos, ano 29, v. 6, 2013.

Scopel, R. R.; Souza, V. C.; Lemos, S. M. A. A influência do ambiente familiar e escolar na aquisição e no desenvolvimento da linguagem: revisão de literatura. Revista CEFAC, São Paulo, v. 14, n. 4, p. 732-741, Agosto de 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462012000400018. Acessado em: 02 de março de 2017.

Stainback, S.; Stainback, W. Inclusão: um guia para educadores. Trad. de Magda F. Lopes et al. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

Sulzer-Azaroff, B. et al. The Picture Exchange Communication System (PECS): what do the data say? Focus on Autism and Other Developmental Disabilities, 2009.

Tetzchner, S. V.; Martinsen, H. Introdução à comunicação aumentativa e alternativa. 2ª ed. Porto Editora: Porto, Portugal, 2000.

Tetzchner, S. V. et al. Inclusão de crianças em educação pré-escolar regular utilizando comunicação suplementar e alternativa. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 11, n. 2, p. 151-184, Agosto de 2005. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382005000200002&lng=en&nrm=iso. Acessado em 09 de março de 2017.

Valiati, M. R. M. S.; Gusso, M. R. R. A comunicação alternativa e o uso do PECS. In: Omairi, C. et. al. Autismo: perspectivas no dia a dia. Curitiba: Editora Íthala, 2013.




DOI: http://dx.doi.org/10.46827/ejse.v0i0.1792

Copyright © 2015 - 2023. European Journal of Special Education Research (ISSN 2501 - 2428) is a registered trademark of Open Access Publishing GroupAll rights reserved.

This journal is a serial publication uniquely identified by an International Standard Serial Number (ISSN) serial number certificate issued by Romanian National Library (Biblioteca Nationala a Romaniei). All the research works are uniquely identified by a CrossRef DOI digital object identifier supplied by indexing and repository platforms.

All the research works published on this journal are meeting the Open Access Publishing requirements and can be freely accessed, shared, modified, distributed and used in educational, commercial and non-commercial purposes under a Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0).